A Cultura Invenis tem como base a Organização Teal, sobre a qual falamos nas últimas publicações da nossa Blog Série. Quando mostramos como é na prática, surgem dúvidas e muitas pessoas ficam impressionadas de como essa estrutura dá certo.
Um ponto importante: neste mês completa um ano que o modelo Teal está rodando na Invenis. Desde então já testamos e fizemos adaptações, para que ele se encaixe às nossas necessidades e perfil. O que isso significa? Nem tudo o que funciona para nós vai funcionar na sua empresa e vice-versa.
A ideia deste e dos próximos conteúdos é compartilhar o que está fazendo sentido aqui dentro. Vamos falar melhor sobre a não-hierarquia, as tomadas de decisões sobre contratações de ferramentas e de pessoas, planejamento, salários e promoções, dentre outros assuntos. Bora?
Desconstruindo a hierarquia
Antes de implementar um novo modelo de cultura e de gestão, é preciso compreender como sua organização funciona hoje. Excluir a hierarquia e tirar os chefes não é o suficiente. É necessário fomentar todo o sistema de autoridade distribuída.
Tente responder a algumas perguntas:
- Qual estrutura deve substituir a pirâmide hierárquica?
- Quem pode tomar decisões e como?
- Quem decide quem merece um aumento salarial ou uma promoção?
- Como passa a funcionar o planejamento e o orçamento?
- Quais informações, dados e decisões estarão visíveis e para quem?
É claro que, com o histórico das organizações que testaram e implementaram o modelo de gestão descentralizada, já conseguimos responder a essas perguntas. Mas não existe a resposta correta, já que cada empresa ajustou o modelo respeitando sua realidade.
A inspiração da Cultura Invenis
Desde sempre, aprendemos que é necessário uma estrutura de pirâmide hierárquica para organizar as atividades humanas. Porém, conforme a sociedade e os indivíduos evoluíram, esse modelo se tornou defasado e as estruturas de autoridade distribuída ganharam destaque em meio a organizações tão complexas.
Lembra da Buurtzorg, sobre a qual falamos no conteúdo Organização Teal? Ela é um ótimo exemplo da desconstrução da hierarquia. Dentro dessa organização existem cerca de 1.000 times formados por 10 a 12 pessoas que se auto gerenciam. Ou seja, dentro do time não há um líder e as tarefas são divididas entre os próprios colaboradores – no caso, são enfermeiros e enfermeiras.
Uma pessoa mais organizada, por exemplo, faz a escala da semana; enquanto outra cuida do recrutamento de novos integrantes para o time; e o trabalho de conectar os pacientes com os médicos fica a cargo de uma terceira. E assim cada uma explora suas melhores características e contribuem para o bom funcionamento do sistema.
A estrutura organizacional da Invenis
Aqui na Invenis, a estrutura organizacional funciona de forma parecida. As áreas são compostas por pessoas competentes que assumem determinados papéis. Assim como na natureza, cada um entende o seu propósito dentro da organização e desempenha a sua função.
Se existe um papel sem dono, alguém pode se intitular responsável e pegá-lo para si. Dessa maneira, todos são incentivados a sair de suas caixinhas, não se atendo apenas às tarefas de um cargo e nem se privando de realizar projetos com pessoas das demais áreas da empresa.
O mesmo acontece quando papéis diferentes se relacionam. As pessoas, sendo da mesma área ou não, podem formar duplas ou times para atuar em conjunto – isso se acharem que faz sentido.
Vale dizer que quem decide se quer ou não assumir um novo papel é o próprio colaborador. Ninguém é obrigado – e nem deve – abraçar o mundo. Afinal, somente ele vai entender se tem tempo e braço para rodar um novo projeto, além daqueles que já toca dentro na Invenis.
O resultado é muito interessante. Pessoas de diferentes áreas começaram a se juntar para assumir papéis em projetos que antes não existiam. Podemos ver a evolução profissional de cada um e o quanto essa liberdade permite que eles pensem no bem coletivo em cada tomada de decisão.
Não existem chefes! Existem pessoas comprometidas e, como sempre falamos, adultas e responsáveis o suficiente para entender o que faz sentido e ter essa autonomia para testar novas ideias. É isso que chamamos, na Invenis, de Gestão Descentralizada.
E aí, gostou de saber um pouco mais sobre a Cultura Invenis? Fique de olho aqui na nossa Blog Série sobre o assunto, porque vamos começar a abordar outros aspectos interessantes de como tudo funciona aqui. Inscreva-se na nossa newsletter para não perder nenhum conteúdo!
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