As tomadas de decisão, na Cultura Teal, fogem totalmente do convencional. Isso porque o modelo de gestão descentralizada revoluciona a relação entre colaboradores e empresa em diversos níveis: um deles (talvez um dos principais) é o processo decisório da companhia.
Hoje, nós conhecemos três tipos de processos decisórios: top down, consenso e maioria – em geral, por meio de votação. Nesse conteúdo, vamos mostrar as diferenças entre eles e as tomadas de decisão na Cultura Teal, que acontece sem qualquer tipo de “aprovação”. Vamos juntos!
Os processos decisórios mais comuns
Começamos falando um pouco sobre como, atualmente, a grande maioria das empresas tomam decisões. Sendo bem simplista, podemos elencar três tipos de processos, são eles:
Top Down
Em organizações hierárquicas, é comum as pessoas que têm um “cargo superior” tomarem todas as decisões e comunicar o restante da empresa e/ou do time.
Isso é feito sem consulta a terceiros e os subordinados devem acatar – normalmente, também não há espaço para questionamentos.
Consenso
É quando todos precisam estar de acordo. Para que esse processo dê certo e seja efetivo, todos os envolvidos devem praticar a escuta ativa, o que é muito difícil dentro de uma organização convencional. Na prática, o que acontece são longas discussões e o desgaste do time.
Consequentemente, gargalos são criados e não há agilidade necessária para se tomar decisões. Por fim, a decisão precisa passar por vários ajustes para não desagradar alguém e chegar ao consenso.
Maioria
Esse processo democrático é realizado por meio de voto. Apesar de ser uma maneira de dar voz aos demais colaboradores, existe um ponto que pode gerar diversos problemas: nem sempre a maioria tem profundidade sobre o tema que está sendo votado. Ou seja, às vezes os especialistas no tema são vencidos pelos outros.
O processo decisório na Invenis
O modelo de gestão descentralizada tem um processo decisório mais crítico, porque qualquer pessoa do time pode tomar decisões. Paté parecer arriscado, mas a ideia é que todos tenham senso de responsabilidade e o famoso “sentimento de dono” na prática.
Sempre partimos do princípio de que todos os colaboradores são profissionais e maduros o suficiente para pensar não apenas na prosperidade da empresa, como também no coletivo. Por isso, existe um acordo sobre as tomadas de decisões na Invenis, que nós vamos listar aqui e explicar junto com um exemplo:
Identificando um problema
Qualquer pessoa pode identificar um problema, e isso não significa que ela tenha a solução.
Por isso, aqui na Invenis todos são incentivados a compartilhá-los, para pesquisarmos e pensarmos em alguma solução ou, então, coletar as experiências de quem já viveu algum desafio parecido.
Colhendo aconselhamentos
A partir do momento que alguém chega a uma hipótese de solução, essa pessoa começa a coletar os aconselhamentos dos demais colaboradores.
Esse é um passo muito importante para manter a organização funcionando e em equilíbrio. O aconselhamento deve ser pedido a todas as pessoas que serão impactadas. Exemplo:
Eu levantei a hipótese de que uma ferramenta seja a solução do problema encontrado, mas para isso vamos precisar pagar uma mensalidade. Vou conversar com o time financeiro para saber se o valor pode e como pode impactar o funcionamento da empresa.
Outro ponto é que a ferramenta precisa de uma integração específica e eu não tenho conhecimento para realizá-la, ou seja, o indicado é chamar o time de tecnologia para entender como estão as demandas e se é possível fazer ou qual é a dificuldade em fazer essa integração.
Tomando a decisão
Depois das rodadas de aconselhamentos, no caso do exemplo citado acima, cabe a mim tomar a decisão se vamos ou não contratar a ferramenta.
E isso acontece mesmo se o financeiro ou o time de tecnologia tivessem levantados pontos negativos em relação à solução encontrada. Todos – e eu também – entendem que a responsabilidade dessa contratação é minha.
Posso testar essa solução e errar rápido, caso ela não tenha sido a melhor escolha. Cabe a mim manter todo o time informado sobre o que está acontecendo e quais foram os resultados obtidos, sejam eles positivos ou não.
Quais são as vantagens das tomadas de decisão na Cultura Teal?
Como já reforçamos, esse tipo de metodologia não é à prova de erros e, assim como qualquer outra, envolve riscos. Porém, a grande vantagem é o poder de tomar uma decisão que impacta toda uma empresa em menos de 24 horas e com o apoio da grande maioria.
Isso também traz rapidez nas tomadas de decisões que envolvem clientes. Quando conseguimos atender às demandas e até mesmo fazer algumas personalizações dentro das nossas ferramentas, tudo sem depender de aprovações, a experiência na ponta melhora.
Em uma empresa tradicional, com uma estrutura hierárquica piramidal, seria necessário coletar aprovações e o martelo seria batido por alguém da Diretoria ou C-Level.
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