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Planejamento Financeiro: como organizar seu escritório de advocacia?

Gestão empresarial 6 mar 2023

Assim como qualquer outra empresa, um escritório de advocacia também é um negócio, com clientes, funcionários, receitas, despesas e investimentos. Por isso, é fundamental organizar, estruturar, seguir e acompanhar periodicamente um planejamento financeiro, a fim de fazer com que o escritório tenha uma vida financeira saudável e seja rentável para todos os envolvidos.

No final deste artigo, você terá lido sobre:

  1. O que é Planejamento Financeiro?
  2. Qual é a importância de um Planejamento Financeiro?
  3. Como organizar o financeiro de um escritório de advocacia?
  4. O que levar em conta em um Planejamento Financeiro?
  5. Como fazer o Planejamento Financeiro de um escritório de advocacia?

O que é Planejamento Financeiro?

O Planejamento Financeiro é uma ferramenta de administração financeira fundamental e deve ser aplicado em qualquer tipo de negócio. Ele tem como objetivo ajudar a organizar as finanças, seja pessoal ou profissional, visando sempre alcançar algum objetivo.

Qual é a importância de um Planejamento Financeiro?

Conforme mencionado anteriormente, quando se tem um Planejamento Financeiro, as chances de se atingir um determinado objetivo torna-se maior e mais prática. Tendo em vista que ele permite identificar com antecedência as possíveis dificuldades no caminho e realizar projeções.

No caso de um escritório de advocacia, essa prática possibilita prever quanto é preciso ter de receita para o escritório ampliar e contratar mais profissionais. Ou também no caso de processos judiciais, onde o advogado lida com os custos do processo,

 por exemplo. 

Como organizar o financeiro de um escritório de advocacia?

Antes de qualquer coisa é importante ressaltar que, para qualquer empresa ter sucesso, é indispensável saber separar os capitais da empresa com o da pessoa física.

Em seguida, é essencial utilizar um controle orçamentário capaz de projetar os custos, as despesas, as receitas e os investimentos. E, claro, além de registrar todas essas informações, é fundamental acompanhá-las constantemente a fim de comparar com o planejamento projetado para identificar e ajustar possíveis divergências.

Adotar essas boas práticas na rotina já é um passo para o escritório operar de maneira saudável rumo ao sucesso, mas ainda assim, procure adotar algumas medidas como:

  • Reduzir inadimplências;
  • Reduzir custos e despesas fixas;
  • Ter uma projeção dos honorários;
  • Procurar avaliar boas oportunidades de aplicações e investimentos;
  • e gerir as reservas financeiras e seus destinos (bonificação, 13º salário, reforma e melhorias).

O que levar em conta em um Planejamento Financeiro?

O Planejamento Financeiro não é algo simples e requer atenção. Para facilitar o assunto, listamos alguns pontos importantes e que precisam ser levados em conta na hora de montar o seu. Confira!

Fluxo de Caixa

O Fluxo de Caixa diz respeito à entrada e saída de uma empresa em termos de despesas e receitas, e deve estar presente no acompanhamento diário, semanal, mensal, semestral e anual. Tendo em vista que ele é fundamental para a rentabilidade da empresa.

Mas essa não é sua única importância. Um escritório com um controle de Fluxo de Caixa consegue ter uma visão completa de suas finanças, uma vez que ele monitora todas as suas receitas e despesas. Inclusive gastos operacionais, recebimento de honorários, acompanhamento de custos processuais, emissão de notas fiscais, entre outros.

Essa visibilidade completa das finanças é o que possibilita cortar gastos supérfluos, estabelecer objetivos e metas financeiras e avaliar as áreas que exigem mais investimentos.

Organização

Ter uma boa organização no Planejamento Financeiro é indispensável, assim como fazer cálculos dos gastos e ter um controle de todo o financeiro para identificar a real rentabilidade do escritório.

Essas informações são fundamentais para determinar o tempo gasto por tarefa, a produtividade de cada advogado e, então, ter uma noção mais realista do valor cobrado com o retorno financeiro que cada hora trabalhada traz para o negócio.

Com isso, é possível obter relatórios mais assertivos com indicadores financeiros e de desempenho, evolução da receita e rentabilidade e acompanhamento direto de orçamentos.

Acompanhamento

Com um controle de fluxo de caixa e organização, agora é o momento de acompanhar o planejamento financeiro do escritório para saber se ele deu certo ou não.

Para isso, monitore os KPI’s (indicadores-chave de desempenho), rentabilidade, liquidez corrente e lucratividade. Dessa forma, será possível ter uma análise mais assertiva para que seja possível aplicar os ajustes necessários no planejamento, fazendo com que ele dê certo ou se torne ainda mais rentável para o escritório.

Como fazer o Planejamento Financeiro de um escritório de advocacia?

Já conseguimos entender o quão importante é se ter um bom Planejamento Financeiro para o escritório de advocacia. Agora é o momento em que provavelmente vai surgir a pergunta: “mas como colocar em prática?”, não é?

Separamos 5 dicas de Planejamento Financeiro para o escritório de advocacia.

Imagem com passo a passo de como fazer um planejamento financeiro: avaliar e estabelecer o orçamento; definir objetivos e metas; fazer uma boa gestão dos investimentos; preservar o capital de giro; ter uma verba de emergências.
  1. Avaliar e estabelecer o orçamento

Esse é o primeiro e um importante passo para planejar o financeiro de um escritório de advocacia. Em qualquer empresa é essencial sempre ter um parâmetro da saúde financeira, por isso comece identificando quais são os custos fixos e os variáveis.

Avalie o histórico de receitas e despesas, pelo menos do último ano, para entender se houve e por que houve uma diferentes nos gastos mensais. Se possível, corte os gastos supérfluos e concentre-se naqueles que são essenciais para a manutenção e a sustentação do seu negócio.

Com isso, você pode estabelecer objetivos para reduzir gastos e/ou aumentar receitas. Isso vai ajudar você e seu time a traçar metas que ajudem a alcançar esses objetivos e métricas que mostrem se a evolução está ou não acontecendo.

Também não podemos deixar de reforçar a importância de manter separadas as despesas pessoais e da empresa, como falamos anteriormente. Só assim é possível ter uma visão mais clara e realista sobre a saúde financeira do seu negócio.

Em qualquer empresa é essencial sempre ter um parâmetro da saúde financeira, por isso, avalie os custos fixos e variáveis e identifique as despesas, especialmente tributos.

  1. Definir objetivos e metas

Todo planejamento necessita de objetivos e metas, sejam de curto, médio ou longo prazo. Apenas dessa forma é possível traçar um plano de ação para atingi-los.

Para definir os objetivos e metas financeiras, é preciso:

  • Analisar o plano e a meta financeira projetada para o ano atual;
  • Pensar na previsão de gastos, tempo e modo de investimento;
  • Planejar o faturamento considerando sempre o orçamento e o fluxo de caixa;
  • Estabelecer uma meta de lucro para o ano, considerando o ponto de equilíbrio (lucro igual a zero);
  • Incluir uma meta de estrutura de gasto;
  • Desdobrar a meta de faturamento ou metas mensais com o objetivo de cobrir todo o planejamento.
  1. Fazer uma boa gestão dos custos

Conforme o escritório vai crescendo, consequentemente, outras demandas que implicam em gastos vão surgindo. Como o aumento no quadro de colaboradores, modernização do escritório, aquisição de materiais, entre outros.

Porém, gastar os recursos sem um bom planejamento acabará resultando na perda de dinheiro. Para que isso não aconteça, é importante garantir um retorno para o escritório.

Por isso, é essencial que os gestores estejam cientes de todo o financeiro do escritório. Apenas dessa forma é possível administrar os gastos e manter uma boa lucratividade para o negócio, direcionando o planejamento estratégico.

Quando se faz uma boa gestão de investimentos, acaba preservando o capital de giro, responsável pela sobrevivência da empresa mesmo sem a entrada de receita.

  1. Preservar o capital de giro

O capital de giro indica que o escritório tem uma boa saúde financeira. Com ele, o advogado tem a possibilidade de oferecer condições diferenciadas de honorários, o que, consequentemente, aumenta suas possibilidades de negociação com um cliente, deixando-o a um passo da fidelização.

Um ponto importante do capital de giro: ele deve aumentar junto à sociedade. Portanto, se houver um aumento na cartela de clientes, aumente o capital de giro. Dessa forma, não irá comprometer a sustentabilidade do negócio.

  1. Ter uma verba para emergências

Por melhor que seja o planejamento financeiro de um escritório de advocacia, existem fatores externos que podem abalar o negócio, como instabilidade no mercado financeiro ou mudanças sociais.

Por isso, é fundamental ter uma verba de emergência e se preparar para diferentes cenários.
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